às 4:18 d amadrugada de segunda para terça 16.Dez.08
Sobre o periquito que se foi
Aquele periquito ficava ali havia anos no mesmo local, em cima do mesmo interfone, no mesmo restaurante que nunca mudou de endereço e está lá desde-que-me-conheço-por-gente.
O periquito era de cerâmica, nada muito fino, numa pose receptiva e calorosa; empunhava uma tocha, uma espécie de lança, não sei.
Um dia a pequena estátua, por algum motivo que não me recordo, partiu-se ao meio, fazendo rolar a cabeça do mascotinho.
Quem agora iria recepcionar o público ou proteger a casa?
De qualquer forma não sei como termina a história. Não sei se saiu da minha memória ou da imaginação.
...Tenho a impressão de lembrar-me de algo assim (eu sempre tenho isso); mas....
Um comentário:
Você lembra de coisas que [talvez] nao se passaram. Eu sinto saudade de coisas que [talvez] não passei nunca na vida. E é uma saudade que chega a doer, sabe. Loucura. Tudo de muito estranho acontece nessa vida.
Postar um comentário