terça-feira

Sobre tentativas

Tentativas. A vida é feita delas, não é? Delas e de escolhas, dezenas, centenas, milhares delas.
Tentar dormir, escolher suco de laranja, escolher meias brancas, tentar escrever, tentar um amor, escolher uma carreira, tentar não pensar naquilo-que-disseram-que-iam-te-contar-mais-tarde. Algumas são em vão, outras valem a pena, outras nós desistimos, outras nós esquecemos ou desistimos.
De repente retomamos [ou elas nos retomam] uma ou outra, com mais maturidade na maioria das vezes, pra concluir e seguir.

O texto próximo abaixo é uma tentativa de expressão numa quarta-feira cinzenta e turbulenta, há alguns meses. Como o do post anterior, não está polido, aperfeiçoado. Nem concluído.


[Em meio a essa tempestade desregulada de idéias me descubro e relembo velhos pipocares: farei um balão. E então, deitada, tentando dormir, me vejo no chão, colando o jornal na bexiga e pintando o papel maché ja seco e pendurando meu primeiro balão no meu teto, logo acima de onde estou.
Depois lembro do sonho de 6 meses atrás -porque so fui lembrar-me agora? - que me lembra outro e então...
Ok, esquece. "Você tem que dormir" me repito ao tomar novamente conhecimento de que estou com os olhos vidrados e alertas à sombra do balão que está por vir.
E essa tempestade de fluxo descontínuo, irregular como eu, volta e vai e volta (...)]

(...) então tive que descer, que já perdi meu ponto!

É isso, acho que chega o momento em que aquele ponto de luz no horizonte se deita.

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